Entrevista com Barbara Leigh - Namorada de Elvis
Barbara Leigh nasceu em Ringgold, na Georgia. Ringgold faz fronteira
com Chattanooga, no Tennessee. Aos 19 anos, Barbara e a sua família
mudaram-se para Los Angeles, na Califórnia. Foi aí que começou a
trabalhar como enfermeira e criou o seu filho. Divorciou-se pouco tempo
depois e estabeleceu-se como mãe solteira. O seu primeiro trabalho
comercial foi para a Coca-Cola. Participou em vários filmes e foi
convidada em inúmeros programas de televisão. Publicou um livro,
intitulado The King, McQueen and The Love Machine (O Rei, McQueen e a
Máquina do Amor), onde revela os seus romances com Elvis, McQueen e
James Aubrey, o chefe dos estúdios da MGM. Barbara deu uma entrevista
para o site ElvisPresleyNews, em que aceitou responder às perguntas bem
íntimas de Lea Fryman sobre pormenores relacionados com Elvis entre os
lençóis.
Como conheceu Elvis?
Conheci-o em Las Vegas com Jim Aubrey, quando este (eu tratava-o por
James) me levou para ver o seu espetáculo no Hilton. Fomos convidados
até aos bastidores para conhecer o Rei. Jim Aubrey era o presidente dos
estúdios da MGM e foi ele quem produziu o filme That’s The Way It Is,
uma espécie de documentário com Elvis. Nem podia acreditar que ia
conhecê-lo, pois SEMPRE o tinha amado, desde a primeira vez que o tinha
visto no Ed Sullivan Show. Acho que andava no 2º. ou no 3º. ano, mas
já sabia o suficiente para saber que o homem que estava vendo era
especial. Tentei imitar alguns dos seus movimentos, mas fui logo
mandada para a cama.
Elvis estava trocando de roupa, por isso, não apareceu logo na sala
principal. Sentei-me no meio da sala, a uma mesa redonda, ao lado de
Chris Nelson, a mulher de Rick e do Jim Aubrey. A sala tinha muita
gente, quase só celebridades e amigos que vieram prestar os seus
respeitos ao Rei. O Jim Aubrey e Chris levantaram-se para falar com
outras pessoas na sala e deixaram-me sozinha à mesa. Eu tinha as costas
viradas para a porta que dava para o quarto onde Elvis estava trocando
de roupa. Senti uma presença, virei-me e vi Elvis sentado numa cadeira
me olhando diretamente nos olhos. Nunca desviou o olhar, nem sequer
para cumprimentar alguém, só olhava para mim, exceto mais tarde, quando
James se aproximou e nos interrompeu.
Perguntou como me chamava, fez-me inúmeros elogios e perguntou-me se me
podia telefonar. Claro que eu estava absolutamente encantada e disse
que sim. Ao mesmo tempo ele entregou-me um lápis muito pequenino e um
pedaço de papel por baixo da mesa. Escrevi rapidamente o meu número de
telefone e devolvi-lhe. Enquanto isso acontecia, as nossas mãos
tocaram-se, ele apertou-me a mão e sorriu-me ao mesmo tempo. Senti-me
como se um relâmpago me tivesse percorrido todo o corpo.
Senti que se tivesse morrido naquele momento, teria morrido feliz, pois
tinha conhecido o Rei e ele tinha-me apertado a mão. Jim Aubrey deve
ter sentido a atração entre Elvis e eu e quis que fôssemos embora. Nem
me queria mexer; precisava que me beliscassem para saber que estava
viva, pois parecia estar em transe. Elvis era deslumbrante, o homem
MAIS lindo que vi na vida. E quando sorria, todo o mundo se iluminava
para mim. Foi cortês com o James e convidou-nos para voltarmos a ir ver
o seu espetáculo. Elvis foi e será para SEMPRE o Rei para mim, de
todas as formas. A sua amabilidade e amor pelos outros é um legado para
todos nós!
Ele partia sempre do pressuposto que uma mulher queria ter sexo com ele?
Acho que Elvis não era o tipo de homem para pensar que todas as
mulheres queriam ter sexo com ele. Se ele quisesse ter sexo com uma
mulher, ela apercebia-se bem disso e se o sentimento fosse mútuo, então
ele trabalhava nesse sentido. Talvez todas as mulheres que ele
conheceu quisessem ter sexo com ele, mas duvido que o tenha feito, pois
mais para o final ele não se interessava tanto por sexo, mas mais por
religião, ensinar e partilhar os seus pensamentos com quem quer que
estivesse disposto a escutá-lo. Adorava fazer o papel do professor, de
partilhar o seu saber acumulado dos vários livros preferidos que tinha
com os seus alunos.
Ele era sádico ou passivo quando fazia amor?
Como amante, posso dizer com toda a sinceridade que Elvis não era nem
sádico nem passivo. Era um homem que fazia amor com a mulher com quem
estivesse no momento, e era um amante apaixonado quando o queria ser.
Foi o homem que MELHORES BEIJOS me deu na vida.
Era ego maníaco entre os lençóis?
Não
sei bem se entendo esta pergunta. Ele era SEMPRE ego maníaco, como
qualquer pessoa que estivesse no seu lugar só poderia ser.
Tinha alguma taradice sexual?
Elvis era um amante certinho e nunca experimentei nada de esquisito com
ele, nem sequer falava durante o ato sexual. Era um bom rapazinho
Sulista que tinha uma moral muito própria que, a meu ver, até se
revelava na cama e na forma como fazia amor.
Ele tinha alguma preferência cultural?
Não sei se entendi esta pergunta. Acho que ele gostava de mulheres de
raça branca de cabelos escuros, mas nunca falámos nesse assunto, graças
a Deus.
Ele tinha alguma parte preferida no corpo de uma mulher?
Acho que aquilo que Elvis mais gostava numa mulher era do rosto. Ele
sempre disse que os olhos eram o espelho da alma e eu também acredito
nisso. Ele adorava os olhos e disse que uma pessoa podia dizer imenso
sobre outra pessoa pelos olhos dela. Fez-me muitos elogios aos meus
olhos.
Tinha alguma preferência específica por lingerie?
Amava cuecas brancas. Uma vez contou-me uma história de quando ainda
era pequeno e andou à luta com uma moça no relvado e lhe viu as cuecas
brancas. Para ele ficou a ser um motivo de excitação desde essa altura e
amava lingerie e cuecas brancas. Também gostava de camisas de dormir
bonitas.
O que fazia ele logo após fazer sexo?
Depois do sexo Elvis era divertido e muito bem humorado. Normalmente
ficávamos deitados na cama a conversar, ou com Elvis a exibir os seus
novos brinquedos. Era como quase todas as pessoas, carinhoso, amoroso e
atencioso. Nunca fumávamos.
Como é que acabou?
Cada um acabou por seguir com as suas vidas, pois a minha agenda não me
permitia a liberdade de estar ao seu dispor sempre que me chamava. Com
Elvis era tudo uma questão de timing e de disponibilidade quando ele
queria ver uma pessoa. Ficamos amigos até ao fim, sempre através do Joe
Esposito, que era o intermediário com quase todas as namoradas de
Elvis.
Espero que tenha respondido às tuas perguntas. Namorei Elvis em 1970,
1971 e 1972, a partir daí ficámos apenas amigos. A última vez que vi
Elvis foi em 1976, em Las Vegas. VIVERÁ PARA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO!
Beijinhos, Barbara Leigh.
O livro The King, McQueen and the Love Machine estará disponível em
http://www.barbaraleigh.com/ (custa 25,00 dólares), onde poderá também comprar algumas fotos autografadas bastante interessantes.
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