Há
alguns anos atrás, Ginger Alden concedeu u
ma das poucas entrevistas
que deu desde 1977. Ela e sua irmã, Rosemary Alden, conversaram com
Andren Hearn, da revista inglesa Essential Elvis. A entrevista continua
atual, sendo assim, trazemos para você na íntegra
AH: Posso começar pedindo a vocês duas de como foi a primeira visita à Gracelande e como se encontraram com Elvis?
GA: Me
encontrei com Elvis pela primeira vez quando tinha cinco anos de
idade. Minha irmã falará melhor sobre isso. Então, pulo para a noite de
19 de novembro de 1976. George Klein telefonou para minha irmã Terry, a
então Miss Tennessee, perguntando se ela gostaria de se encontrar com
Elvis.
Minha
irmã tinha namorado na época, mas pensou que seria ótimo conhecer
Graceland e se encontrar com Elvis. Ela disse sim, mas sentiu-se
constrangida em ir sozinha. Minha irmã Rosemary sugeriu que ela e eu
fossemos juntas, dizendo que eles poderiam a qualquer momento nos pedir
para sair.
Chegamos
a Graceland, fomos escoltadas escada acima e entramos no quarto de sua
filha Lisa. Sei que isso soa engraçado, mas quando Elvis entrou no
quarto, eu pensei que as trombetas iriam soar. Ele parecia tão gentil.
Rapidamente sentou-se numa cadeira e começou a falar com cada uma de
nós. Foi maravilhoso, pois nos levou depois para conhecer melhor a
mansão, cantou para nós e leu em voz alta alguns trechos de seus livros
sobre religião.
RA: Tínhamos
nos encontrado inicialmente com Elvis alguns anos antes, quando nosso
pai era um Oficial de Relações Públicas do Exército em Memphis (nós até
tínhamos várias fotos de nosso pai com Elvis pouco depois de Elvis
ter sido alistado). Quando Elvis voltou da Alemanha e não estava
de serviço, nossa família foi convidada por um tio de Elvis, a se
juntar a Elvis e um grupo a uma feira local. Eu tinha 12 anos na época e
Ginger 5. Elvis se lembrou de nosso pai e se dirigiu a ele e a nós.
Ele foi muito agradável e cordial. Elvis apertou a mão de cada um de
nós e deu palmadinhas na cabeça de Ginger. Nunca sonhamos que nossos
caminhos se cruzariam novamente ou que em 15 anos, Ginger se
comprometeria com Elvis.
AH:
Ginger, depois de poucos dias de tê-la encontrado, Elvis parecia estar
em constante bom humor, especialmente no palco. Um dos melhores shows
ao vivo de Elvis, definitivamente foi o do ano novo em 31 de dezembro
de 1976 em Pittsburgh. Por favor, descreva suas recordações daquela
noite.
GA:
Fui a quase todos os shows de Elvis após encontrá-lo, e acho que sua
voz estava na melhor forma durante os últimos anos de sua vida. Era
sempre ótimo vê-lo atuando em seu auge e se divertindo, como no show em
Pittsburgh. Como qualquer show, alguns eram melhores do que outros, por
problemas de som ou por apenas estar cansado. Sei que Elvis sempre
tentava dar 100% para seus fãs. Ele ficava sempre muito feliz quando
Lisa podia ir aos seus shows. Eu sempre me sentava numa cadeira próxima
do palco e, durante aquele show em particular, lembro-me de levantar
Lisa para que ela pudesse ter uma visão melhor do show de seu pai.
AH: Rosemary, existem alguns shows específicos que ficaram gravados em sua memória?
RA: Diversos
shows. Em primeiro os shows em Las Vegas em que Elvis teve nossa
família inteira voando para assistir. Que performances fabulosas Elvis
deu! Ginger já estivera em Vegas com Elvis quando ele estava
apresentando dois shows por noite durante duas semanas. Houve também um
grande show no qual Elvis chamou minha irmã Terry para subir no palco e
tocou um clássico. Não consigo me lembrar exatamente em qual cidade
estávamos, mas durante o show, eu precisei ir ao banheiro e perguntei a
Ginger se ela poderia ir comigo. Ela disse que sim, mas tínhamos que
voltar rápido, antes que Elvis começasse a apresentação de sua banda,
porque ele costumava apresentar Ginger e nossa família também. Quando
estávamos voltando, a porta que ligava ao palco travou e não
conseguíamos voltar... tudo o que eu podia pensar era, o que Elvis vai
pensar quando começar a nos apresentar e não estivermos lá? Finalmente
abrimos a porta, e na hora certa da apresentação. Mais tarde naquela
noite, eu contei pra Elvis o que acontecera e ele achou divertidíssimo.
Adorávamos seu senso de humor...
AH:
Elvis fez a proposta de casamento no dia 26 de janeiro de 1977 em
Graceland. Ginger, você pode compartilhar as lembranças do que aconteceu
naquele dia?
GA: Quando
o dia 26 de janeiro chegou, eu me sentia como se conhecesse Elvis por
muito mais tempo do que uns poucos meses. Nosso relacionamento tinha
sido muito intenso, como se ele quisesse que eu soubesse quase tudo
sobre ele num curto período de tempo. Eu sabia que tinha me apaixonado e
não conseguia imaginar não estando com ele. Seu primo Billy tinha me
contado como Elvis voltada das corridas de motocicletas, caía na cama e
dizia: “Tem que existir alguém lá fora para mim”. Nós tínhamos estado
juntos por um breve período, mas eu sentia que tinha encontrado minha
alma gêmea. Havia um bocado de atividade acontecendo naquele dia em
Graceland, e tinha a ver comigo, recebendo minha aliança de noivado. Fui
chamada ao seu banheiro, onde Elvis disse muitas coisas bonitas,
terminando sua proposta com: “Eu nunca imaginei que encontrasse no meu
próprio quintal. Estou lhe pedindo, quer se casar comigo?”. Fiquei muito
feliz quando ele me presenteou com uma caixa de veludo verde, abriu-a e
colocou um anel de diamante muito grande e belo no meu dedo. Minha mão
estava tremendo quando nos beijamos e saímos do banheiro para seu
quarto. Minha mão ainda estava trêmula quando ele a levantou e olhou
para o anel dizendo, “oh querida...”. Fomos parabenizados pelos seus
irmãos adotivos e Charlie Hogde, que nos deu um joguinho de gamão como
presente de última hora.
RA: Sei
que estávamos muito felizes pelos dois depois que Ginger chegou em
casa e nos mostrou seu belo anel de noivado de 11 quilates, o qual mais
tarde descobrimos ter sido especialmente feito de seu anel TCB, que
ele sempre usava no palco. Lembro-me de pensar que agora Elvis não se
sentiria mais sozinho e teria uma família novamente.
AH: Você ainda tem seu anel de noivado Ginger?
GA: Sim, tenho.
AH:
Você pode me contar um pouco mais sobre a viagem ao Havaí em março de
1977? As fotografias da época indicam que Elvis estava de
excelente humor (jogando futebol, relaxando na praia e geralmente se
divertindo). Vocês estavam todos lá não?
GA: Meus
momentos com Elvis foram muito especiais e as férias no Havaí foram
muito divertidas. Elvis sabia que eu nunca estivera no Havaí e queria
levar minha família inteira. Partimos no aniversário de minha irmã
Terry, que foi em 3 de março. Ele estava com uma ótima disposição,
apesar do fato de ter mencionado de a maioria de seu grupo ter pedido
para ir junto. Minhas irmãs e eu ficamos com Elvis no fundo do Lisa
Marie durante o vôo, enquanto ele brincava, ria e cantava. A viagem foi
muito bonita, mas infelizmente encurtada quando Elvis irritou um
de seus olhos e tivemos que retornar a Memphis. Eu fiquei em Graceland e
apliquei creme ocular por alguns dias, e pude ajudá-lo a ficar
preparado para sua próxima turnê. Senti que ele genuinamente se
divertiu nessa viagem e foi por demais maravilhoso vê-lo relaxar, sair
para um shopping center e cantar. Nunca esqueci a emoção daquelas
férias.
RA: Sim,
Elvis queria levar nossa família inteira, mas eles não podiam sair de
seus empregos, e então Terry e eu fomos juntas com Ginger. Nos
divertimos muito no Havaí vendo Elvis relaxar e tomar um pouco de sol.
AH:
Além das férias no Havaí, poderiam me contar sobre quaisquer outras
viagens que fizeram com Elvis? Sabemos do funeral do seu avô em janeiro
de 1977.
GA: Quando
meu avô faleceu, Elvis ficou muito consternado e foi realmente
maravilhoso. Obviamente, eu quis ir ao funeral de meu avô, mas não
queria deixar Elvis. Ele foi muito doce ao perguntar se podia me
acompanhar ao funeral, e eu respondi que sim. Ele transportou minha
família de avião para Harrison, Arkansas, onde guiamos por vinte milhas
até Jasper, para os serviços que se realizavam num pequena igreja.
Deixamos Jasper e voamos de volta a Memphis.
RA: Elvis
passou a noite em nossa casa. Isso foi algo que ele nos disse que
nunca tinha feito em seus últimos anos. Elvis decidiu passar a noite
depois de levar Ginger e eu de Graceland. No começo de seu
relacionamento, Elvis tinha pedido para Ginger se mudar para Graceland,
o que ela recusou, explicando que não era seu estilo e de seus pais.
Elvis disse que a respeitava a ela e nossos pais por isso. Ele também
falou que sua mãe teria adorado sua moral e valores. Nós realmente
gostamos de ter Elvis como hóspede, ele era sempre muito divertido.
Chegou até mencionar que pretendia ir até a Inglaterra com Ginger após o
casamento.
AH:Quais
foram alguns dos assuntos dos quais você lembra de Elvis conversando
em sua presença, seja em Graceland ou qualquer outro lugar? Ele falava
sobre seu passado, sua mãe, sobre crescer em Memphis ou Tupelo?
GA: Elvis
adorava seus pais e falou comigo sobre sua mãe em diferentes ocasiões.
Sei que ele realmente sentia a falta dela enormemente. Ele queria me
mostrar onde tinha nascido e diferentes lugares do seu passado, e
então nós com freqüência saíamos na sua moto para rodar a cidade e
Tupelo.
AH: Elvis com freqüência passava diversos dias seguidos recluso em seu quarto. Ele chegou a explicar-lhe por que fazia isso?
GA: Quando
eu visitava Graceland, nós ficávamos bastante no andar superior da
mansão. Atribuo ao fato de que sempre parecia haver muitas pessoas no
térreo. Ele sempre me perguntava quem estava no térreo, o qual era
costumeiramente um dos empregados com suas namoradas ou amigos e ele
dizia que não queria descer então. Após uma turnê, se ele tivesse de
pijamas ou sem se barbear, não se sentia confortável descendo no térreo,
onde alguém poderia estar por lá sem ele saber.
AH:
Elvis chegou a discutir com vocês o livro de Red e Sonny West, “Elvis,
What Happened?”, que seria lançado em breve. Existe um rumor de que
ele teria lido um transcrito da pré-publicação.
GA: Fiquei
espantada e entristecida ao longo dos anos pelos numerosos artigos e
livros escritos por alguns que mudaram de idéia não só sobre ele como de
si próprios também. Tantas mentiras. Nunca soube de Elvis lendo um
transcrito da pré-publicação, mas alguém em seu grupo lhe informou. Ele
estava magoado e furioso por terem lhe virado as costas e feito algo
assim.
RA:
Me lembro que Elvis estava extremamente aborrecido de que o livro
estivesse sendo lançado e que os autores fizessem algo assim com ele,
pois ele dissera ter feito tanto por eles e suas famílias no passado.
AH:
Quais são os verdadeiros fatos por trás da perseguição de sua mãe ao
Espólio Presley por uma piscina após a morte de Elvis?
GA: Eis
os fatos a respeito do processo de minha mãe. Elvis tinha me falado
que gostaria que minha família ficasse mais perto de Graceland e não
tivesse que dirigir para tão longe. Elvis se preocupava muito com os
meus pais, pois soubera que tiveram problemas conjugais no passado. Ele
até conversou com eles sobre seus problemas, mas uma separação e
divórcio pareciam ser a única resposta naquela época.
Quando
ele muito generosamente ofereceu-se para comprar uma nova casa para
minha mãe, ele agiu como se não fosse nada fora do comum fazer isso.
Enquanto estávamos em turnê, ele com freqüência trazia o assunto da
procura da casa e me perguntava se minha mãe estava procurando por uma.
Eu respondia “não” porque sabia que ela não se sentiria confortável
indo morar sozinha e, desde que este presente era tão generoso, ela não
sabia que tipo de casa devia procurar.
Mas
Elvis estava disposto a comprar a casa, e chegou ele mesmo ir atrás de
algumas, mas ele não ficou feliz com as casas que viu, pois dizia
constantemente que não havia lugar para uma piscina ou que a casa
precisava de uma piscina. Finalmente falei com minha mãe e compreendi
que ela estava contente na casa em que nós já estávamos morando.
Mencionei isso a Elvis e ele imediatamente ligou para falar para ela que
ele queria pagar-lhe uma casa e que ela não teria o aborrecimento de
uma hipoteca sobre sua cabeça em sua velhice.
Ele
estava genuinamente empolgado enquanto lhe pedia para trazer seu carnê
de pagamentos e papéis relevantes para Graceland. No dia seguinte,
minha mãe chegou em Graceland, gentilmente agradeceu a Elvis e entregou
todos os papéis necessários a seu pai. Vernon lhe falou que estava
tratando tudo com seu advogado, o qual se encarregaria de tudo. Naquele
momento, Elvis se adiantou e informou minha mãe que, não só gostaria
de pagar por sua casa, como também gostaria de ter um pouco de jardim e
uma piscina instalada. Mais uma vez minha mãe disse a Elvis o quanto
apreciava seus maravilhosos presentes. Elvis prosseguiu com seus
planos. Duas grandes árvores foram colocadas na parte frontal, e um
contrato foi feito para instalar a piscina.
Elvis
foi para nossa casa, de ótimo humor, em 6 de agosto de 1977. Ele olhou
as árvores e mais uma vez, nos disse que agora precisávamos de uma
piscina.
Dez
dias depois, Elvis faleceu e minha mãe saiu de seu trabalho para ficar
em casa comigo naquela hora tão triste e difícil. A piscina foi também
instalada pouco depois. Minha mãe logo recebeu uma carta da companhia
hipotecária informando-lhe estar três meses atrasada nos pagamentos da
casa. Desnecessário dizer, ela ficou absolutamente chocada. Disse para
minha mãe ligar para o advogado do espólio, que tinha toda a
documentação, o que ela fez. O advogado enviou uma carta para minha mãe,
a qual ela ainda tem, em que afirma claramente: “Estivesse Elvis vivo,
não haveria problema em proceder com o presente que ele tencionava
fazer para você, ou seja, o pagamento do saldo devedor de sua casa.
Porém, o único instrumento que dá ao Sr. Vernon autoridade para agir é o
desejo de Elvis. Em virtude de não haver contrato executado, Vernon
não tem autoridade para completar o presente que Elvis pretendia fazer,
e ele está sem autoridade subordinada ao testamento ou a legislação do
Tennessee para fazer isso”.
Era
óbvio para nós que o Espólio estava tentando estancar toda a
fuga de dinheiro após a morte de Elvis. Chocada e compreendendo que
tinha que largar seu emprego, minha mãe sentiu que não tinha escolha
além de abrir um processo contra o Espólio, para assegurar de que as
conhecidas promessas e intenções de Elvis fossem plenamente realizadas.
Mais
tarde, descobrimos que os pais da ex-namorada de Elvis, também tinham
sido solicitados a deixar a casa na qual residiam, por que ainda eram
de propriedade do espólio.Quando o caso foi para a Corte do Condado de
Shelby, nós perdemos em virtude de não haver contrato redigido dos
desejos de Elvis, apenas um acordo verbal. Nosso advogado levou o caso
para a Corte de Apelos do Tennessee, onde eles
reverteram
a decisão unanimamente, e o Espólio foi ordenado a proceder com os
desejos de Elvis e pagar a hipoteca de nossa casa. O Espólio teve um
bocado de outros processos na época, e levou o caso para a Suprema
Corte, onde perdemos novamente em virtude de haver somente um acordo
verbal e nenhum contrato assinado.
RA: A
verdade a respeito do processo de nossa mãe, não tinha nada a ver com a
piscina. A verdade da questão é que Elvis queria mudar nossa família
para mais perto de Graceland e, por conseguinte, queria comprar uma casa
para nós. Elvis era conhecido por comprar casas e carros para literais
estranhos, então seu gosto e desejos não eram em nada fora do
comum, especialmente para a família de sua noiva. Após a morte de
Elvis, seus desejos não foram sendo honrados por seu Espólio, o que
ocasionou privações para minha mãe, em virtude dela ter deixado seu
trabalho e ter dependido dos desejos verbais de Elvis. Elvis teria
querido que nossa mãe entrasse com a ação, pois isso é algo que ele
definitivamente queria fazer.
Elvis
foi para o túmulo achando que isso tinha sido feito. Em virtude da
carta que obtivemos, nossa mãe venceu unanimamente na Corte de Apelos.
Infelizmente, ao longo dos anos, os fãs não conheceram os fatos
relacionados a este caso.
Por
não conhecer ou compreender nossos sentimentos feridos, muitas
estórias maldosas e mentiras circularam por anos a respeito dessa
questão. Sabíamos que os fãs não entenderiam este processo quando foi
aberto, mas foi algo que Elvis teria querido que nós fizéssemos.
Colocando simplesmente: foi meramente para honrar os desejos de Elvis.
AH:
Agora que as necessárias, porém desconfortáveis questões estão fora do
caminho, podemos finalizar perguntando a cada uma de vocês, qual foi o
seu momento mais precioso com Elvis? Talvez algo especial que ele
disse ou fez...
GA: O
momento em que Elvis colocou meu anel de noivado em meu dedo tem lugar
especial em meu coração. Também estimo o fato de que fui parte de sua
vida e testemunha em primeira-mão do divertido, sensível e adorável
homem que ele foi. Quando Elvis e eu discutimos nossos planos de
casamento e marcamos a data do casamento para 25 de dezembro de 1977,
lembro-me de pensar de como foi apropriado termos voltado para o
quarto de Lisa, onde o tinha encontrado da primeira vez. Era bem
manhãzinha de 16 de agosto e sempre senti que foi o jeito de Deus nos
dizer, mais uma vez, como Elvis verdadeiramente se sentia antes de Deus
levá-lo, e para que eu fosse grata para sempre.
RA: Meu
momento mais precioso com Elvis ocorreu quando ele contou a nossa
família que ía se casar com Ginger, como ela o fez feliz e quanto ele
nos amava como família enquanto colocava nossas gargantilhas TLC nos
pescoços de cada uma. Lembro-me de Elvis dizendo como estava feliz.
Sempre guardei aqueles momentos em meu coração.
AH: E como vocês duas acham que Elvis Presley deveria ser lembrado?
GA: Acho
que Elvis deveria ser lembrado com grande respeito por sua paixão e
originalidade no campo musical. Sua habilidade para “ser ele mesmo” em
filmes que parecia vir sem esforços para alguém que certa vez me contou
que, como ator, a parte mais difícil era ser natural para a câmera. Ele
foi uma pessoa que promoveu várias mudanças em sua vida, que amou e
apreciou seus fãs e queria ser lembrado por trazer um sorriso para seus
rostos e alegria para suas vidas.
RA: Elvis
devia ser lembrado como a verdadeiramente bela pessoa que foi em sua
bondade e amabilidade. Sua alma tocou nossos corações. Ele também
deveria ser lembrado por ser o maior artista de nossa época. Ele foi
verdadeiramente único e adorava demais os seus fãs...
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