A infância de Elvis Presley
Apesar
da falta de bens materiais durante sua infância, Elvis nunca sentiu
falta do que é o mais importante para qualquer criança: o amor de seus
pais. Vernon foi um pai dedicado, e Gladys era louca por seu único
filho, criando uma relação tão forte que a conversa entre mãe e filho
continuou entre os dois a vida inteira, com Elvis a chamando pelo seu
apelido de Satnin.
Gladys o acompanhava a todos os lugares, inclusive
à pequena igreja First Assembly of God Church, onde seu tio, Gains
Mansell era pastor. Outro lugar que mãe e filho iam sempre era o
cemitério Priceville, onde seu irmão Jesse Garon estava enterrado em uma
cova não identificada. Mesmo assim, ele sempre manteve a presença de
Jesse em mente, como um guardião que cuidava dele, assegurando de que
ele fazia tudo certo. Isso, junto com a confiança que ele compartilhava
com sua mãe, o encorajava a ter uma qualidade que ele manteve até o
final de seus dias.
Muitos que o conheciam, inclusive sua esposa,
Priscilla, confirmaram sua solidão, fato que ninguém conseguira
resolver. Apesar dessa "solidão" de Elvis ter se agravado com a morte de
sua mãe, ela originava de sua infância quando ele regularmente se
fechava em seu pequeno mundo – um mundo definido como fortemente
conectado com sua mãe
e pensamentos de sua rica imaginação.
A vida
foi claramente resolvida durante seus primeiros 3 anos de vida. Ele e
seus pais formavam um trio fortemente unido, raramente aventurando-se
para fora de casa – mas tudo mudou em maio de 1939 depois que Vernon foi
preso por falsificar e sacar um cheque que recebeu de Orville Bean.
Vernon
foi indiciado por falsificação junto com Travis Smith e Luther Gable, e
sentenciado a 3 anos de prisão na Penitenciaria do Estado de
Mississipi. Ele serviu oito meses de sua sentença, mas durante esse
tempo, seu ex-patrão retomou à casa dos Presleys, forçando Gladys e
Elvis a morarem em duas casas temporárias: ao lado com os pais de
Vernon, e depois na Street Maple, em Tupelo, onde moraram com os primos
de Gladys, Frank e Leona Richards.
Foi um período difícil para Vernon
e sua família. Gladys trabalhou duro – e às vezes não conseguia cobrir
as despesas. Ela trabalhava lavando roupa e costurando, enquanto Elvis
sofria com a separação do pai.
Elvis estava extremamente aflito por
perder seu pai. Quando a família saía para nadar, Elvis não queria que
Vernon mergulhasse com medo de que algo pudesse acontecer com ele. Em
outro episódio, a casa do vizinho pegou fogo e Vernon correu para ajudar
a salvar as coisas. Gladys teve que segurar seu filho para que ele não
seguisse o pai. Elvis chorou e gritou, temendo que seu pai se ferisse, e
Gladys teve que lhe assegurar que Vernon sabia o que estava fazendo.
Este
último comentário não ajudou a acalmar o garoto em 1938, quando seu
maior medo se tornou realidade. Seu único alivio vinha com os fins de
semana em que Gladys e Elvis enfrentavam 5 horas de ônibus para visitar
Vernon na Penitenciaria de Mississipi em Parchman. Uma viagem de ida e
volta de 10 horas feita em um dia também solidificava a união entre mãe e
filho.
Quando Vernon foi solto em fevereiro de 1939, um mês depois
do aniversário de 4 anos de Elvis, Gladys e Elvis ainda moravam com
Frank e Leona Richards na Maple Street. Logo, estavam de volta em Tupelo
do Leste, e depois de uma curta temporada com o irmão mais velho de
Vernon, Vester (casado com a irmã de Gladys, Clettes), moraram em uma
sucessão de casas de aluguel barato
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